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terça-feira, 5 de outubro de 2010

tamanduá e os gatucos

Os gatucos sempre estiveram presentes na vida de Inaê desde antes de sua chegada, acompanhando a barriga crescer e crescer (ver por ex. aqui) e inclusive durante todo o trabalho de parto. Quando nossa florzinha nasceu aqui na sala de casa, o Angel logo aproveitou para levá-la ao quarto para ser apresentada aos "manos felinos", o Gato (também conhecido como Bento ou Bentinho) e a Gata Preta (ou Badu)!

Nos primeiros dias fiquei um pouco apreensiva pensando que daqui pra frente nunca mais seria o mesmo de 100% de atenção só pros gatinhos...
Mas depois logo entendi que a vida nunca mais será a mesma pra nenhum de nós, e todos da Família Nesguinha acabamos nos adaptando muito bem às novidades, inclusive os gatucos (assim como Badu já tinha se adaptado à chegada do Bentinho antes)

O fundamental é que eles nunca foram excluídos de nada.
É claro que bem no comecinho devem ter estranhado um pouco este "bichinho", sempre pendurado em mim, sugando, sugando, sugando...

E assim não dava mais pra ficarem no colo sempre que quisessem.
A Badu logo entendeu, o Bentinho que ainda tentava ficar algumas vezes, querendo "amassar pãozinho" na Inaê... rsrsrsrsrs!
Estão sempre perto de nós, do meu ladinho ou deitados aos meus pés (principalmente a Gata Preta) quando estou amamentando ou fazendo Inaê dormir.

Nos primeiros meses, quando ainda tínhamos a cadeira de balanço que usávamos pra mamar, o berço-arranhador-túnel (foto abaixo) deles foi colocado bem aos meus pés, juntinho da gente.




E continuaram a dormir conosco à noite e circular por todos os espaços desta casa - que afinal também é a casa deles, oras!





No começo, observavam bastante o bebê, com uma curiosidade bem tranquila e cuidadosa, respeitando o espaço dela.
Entenderam logo que não era pra entrar no carrinho. Mas nunca entenderam realmente que não era pra entrar no berço, então volta e meia a gente encontrava a Badu lá... danadinha!
Mas agora não tem mais berço, então esta restrição acabou. De todo modo, eles não entram no quarto quando Inaê está dormindo, até porque só fica uma frestinha mínima entreaberta (só pra gente ouvir imediatamente caso ela nos chame).

Acho que o mais difícil e diferente pra eles bem no comecinho foram os gritos estridentes quando Inaê queria mamar (mas isso era raro, pois como se sabe ela sempre foi um anjinho de bebê).
Mas se há gritos, eles logo fogem pro outro quarto!

Mais recentemente, há uns 2 ou 3 meses, já nem lembro mais quando, nosso tamanduázinho finalmente "descobriu" seus gatucos!
Gente, aí ela grita mesmo, mas é de pura ALEGRIA! É só ver a Gata Preta ou o Gato que ela desanda a dar mil gritinhos, "chamando"-os pra brincarem com ela!
É claro que, no auge de sua fase oral, Inaê quer logo puxar os gatucos pra si e colocá-los na boca, mas eles são tão bonzinhos e acostumados a ela que deixam que ela os afague com suas mãozinhas. E se estão incomodados, nunca reagem, apenas saem de perto.










É só ver os vídeos abaixo pra entender como nossos três filhotes (a humana e os felinos) já se entendem às mil maravilhas!

Vídeo 1 - Inaê, Gato Bento e "o vermelho"
(nota: o "vermelho" é o inimigo mortal do Gato, que às vezes aparece pra lhe atazanar)


Vídeo 2 - Gatinhas Inaê e Badu


PS 1: aqui em casa, partilhamos da corrente que acredita que a convivência com animais domésticos é benéfica pras crianças, não só em termos de seu desenvolvimento físico e emocional, mas inclusive em termos de saúde, pois na verdade elas se tornam menos propensas a alergias (ao contrário do que pensam outras correntes). O mais importante é ter informação, que ajuda a combater muitos mitos, inclusive o de que quando chega um bebê a família precisa se desfazer de seus bichanos (que crueldade!). Para quem quer se informar mais, ver aqui e aqui.
PS 2: pros gateiros, fica a dica de um blog muito legal, o "Tudo Gato". O "blogateiro" Lauesg também tem uma filhinha bebê e cheguei a trocar email com ele na época do nascimento da Inaê, pra me informar melhor e rebater os argumentos e palpites contrários à convivência gatos-bebês. Estes posts aqui (partes 1, 2, 3 e 4) são especificamente sobre este assunto.

2 comentários:

  1. Oh que família amada, que máximo essa proximidade com nosso eu bicho, mamífero. Inaê e os gatinhos, que linda. Um dia precisamos juntar nossas famílias bicho-grilos, temos muita coisa em comum.

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  2. Inaê, a cegonha deixou você num reino encantado!

    Cegonha esperta, viu que aí era o local ideal para uma bonequinha viver.

    De vez em quando virei aqui para ver você crescer e para limpar meus olhos e meu espírito.

    Uma beijoca,
    Maria Helena

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