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sábado, 6 de dezembro de 2008

Viva Miró!

Era uma vez um gatuco malhado.
Lindo. Gorducho. Meigo. Amado.

Tinha nome de artista e alma de poeta: Miró.

Chegou, no meio de uma tristeza infinita, pra nos alegrar. E como alegrou...


Nosso primeiro filhote felino.
O primeiro que escolhemos (sem nem saber que era ele), da linda ninhada da Mocinha.

Miró e irmãos (nascimento: 20/7/2008)



Pra que não ficasse só, veio junto a mana preta: Badu.

Miró e Badu em um de seus lugares preferidos
(primeiro final de semana em casa)


E Miró nunca foi só. Nunca.
Sempre conosco e com a inseparável irmãzinha.


Mano Miró. Mana Badu.
Como pensar Miró sem Badu e Badu sem Miró?

18 outubro

1 novembro

Sempre lutando judô...




Sempre fascinados pelo cesto de roupas...
4 novembro















Sempre correndo pra cá e pra lá, um atrás do outro, outra atrás do um.
A noite inteira, passinhos pela casa: tututututututututu
Quem consegue dormir com esta bagunça?



E Miró era tão engraçado: "atacando" algum de seus brinquedos, ou então, sempre às voltas com o próprio rabo... êta, rabo danado!

Ah, Miroel, quanta saudade, gatuco sapeca!

E ao mesmo tempo, o gatinho mais doce e mais companheiro.
Sempre ao nosso lado.

Mirózinho, assistente de montagem de bicicleta

Aquele que a todo instante já se aconchegava aos nossos pés (ou nossas cabeças)...
Mal vínhamos dormir, lá vinha o "motorzinho" Miró!

Carinhoso, meigo, sempre "amassando pãozinho"...

Gatinho preguiçoso, boa-vida...














Miró parecia medroso, mas também era intrépido, curioso, explorador...
Já ensaiava os primeiros passeios:

Miró passeando (solto) conosco e Badu

Também já começava a sair de coleira como a pioneira Badu.


Já tinha até saído pra dormir fora, numa casa imensa onde havia três gatões adultos...
E Miró saiu explorando tudo por lá!

Miró na varanda e embaixo da rede

E já se aventurava no parapeito da janela, de onde ficava mirando aquele mundão...
Miró, o mirador.


E foi desta janela que Miró caiu ou voou, na madrugada de 4 de dezembro...
Atrás de que mariposa ou borboleta voou Miró? Ou seria uma fadinha?

Miró sobreviveu à queda e ficou andando pelo jardim, talvez ora se escondendo dos perigos, talvez ora se encantando com descobertas...
De manhã cedo, quando dei falta dele, desci para procurá-lo pela quadra, chamando seu nome.
Da segunda vez, também vieram o Nes e a Badu.
Será que Mirózinho nos ouviu chamando e veio tentar nos encontrar?

Nunca saberemos...
O que sabemos é que Miró cruzou o caminho de um carro naquele início agitado de manhã.
E foi atropelado. Bem ao lado do nosso prédio.

Miró não conseguiu voltar pra casa.

No dia anterior eu havia ficado em casa, de atestado médico.
Mirózinho me fez companhia, como sempre. Meu doce gorducho dorminhoco.


O destino quis que eu ficasse em casa no último dia de Miró conosco.


Últimas fotos (3/12)

Miró amado.
Só quem viveu uma dor como a minha pode entender como a sua chegada foi importante...
E ninguém pode saber o que sua partida significou pra mim...
Você fará sempre parte desta família nesguinha.


Miró vive!

Saudade, gatuco!
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