Ainda no fim de 2012,
tentei começar a escrever sobre nosso processo de desmame gradual,
então em curso, mas não consegui. Só hoje entendo que foi porque
não dava pra falar de algo que ainda não estava então
totalmente concluído e que portanto mobilizava sentimentos
contraditórios dentro de mim: de um lado, a vontade de não apressar
processos que não estivessem prontos; de outro, a preocupação de
não criar obstáculos e empecilhos pro avanço natural rumo às novas fases que sempre vêm...
Como sabem os leitores
deste blog, quando Inaê era ainda um bebezinho, meu medo era
provocar seu desmame abrupto ou precoce (ou pior: ambas as coisas
juntas). Mas depois, já entrada na sua fase de conquista da
autonomia, passei de outro lado a me preocupar em não deixar a amamentação se estender a perder de vista, atrapalhando o fechamento de um ciclo e o início de outros.
Pra nós, o jeito de
equilibrar foi tentar ao máximo respeitar que a amamentação fosse
finalizando da forma mais lenta e gradual possível.